quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Alegria no esporte

Por: Leandro Carneiro


O mundo do tênis vê um alegre jovem erguer um dos principais títulos do esporte. Novak Djokovic acabou com os riscos de a zebra falar mais alto em Melbourne e bateu o francês Tsonga por 3 a 1 na grande final. De virada, sofrida, mas pela primeira vez em sua carreira o sérvio conseguiu levar o troféu de um Grand Slam para casa.

Quem gosta de tênis admira o feito, quem gosta de simplicidade fica entusiasmado e passa a adotar Djokovic como o atleta para quem torcer. Isso porque ele não é um simples jogador e sim um animador.

O sérvio imita seus adversários ao jogar. Nadal, Federer, Roddick e Sharapova, o que é isso? Mundial com os melhores tenistas? Não, são apenas alguns jogadores que esse sensacional atleta gosta de imitar.

Dá espetáculo nas quadras com seu tênis perfeito e também tira sorrisos de um público inteiro. A febre está se expandindo cada vez mais e agora depois do título de uma das principais competições do esporte, o “boom” é maior ainda. Desde a conquista, no dia 27 de janeiro, nasceram na Sérvia, país de origem de Djokovic, cerca de 30 crianças que foram batizadas com o primeiro nome do jogador, Novak.

Parabéns pelo feito de Tsonga ao chegar em uma final inesperada e pular de 38º colocado para 12º. O esporte fica cada vez mais interessante com essas “zebras” que entram como azarões e vencem os favoritos disparados. Porém, esse texto é principalmente para destacar o título de Novak Djokovic.

Se o sérvio não ganhasse com certeza o título não teria tanta graça. Parabéns ao Djokovic pela conquista e por ter se aproximado do segundo no ranking, Nadal, mas o maior mérito do garoto de 20 anos é ser humilde e carismático ao ponto de conquistar todo o mundo do tênis.

Desejo que além de nomes de novas crianças, surjam muitos Novak Djokovic no esporte para cada vez mais termos motivos para ficarmos felizes.

Fotos: Aberto da Austrália

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Zebra de raquete nas mãos

Por: Leandro Carneiro

A zebra resolveu assumir de vez seu novo esporte. Agora, as surpresas acontecem no mundo das quadras com raquetes. Se tivéssemos feito uma pesquisa sobre quem faria a final do Aberto da Austrália com certeza os apostadores iriam gastar suas fichas em cima de Roger Federer e Rafael Nadal. Talvez Djokovic, mas nunca no francês Tsonga.

Jô-Wilfried Tsonga, 22, é o número 38 do mundo e bateu nas semifinais o favoritíssimo espanhol Rafael Nadal. O francês jogou este torneio apenas uma vez em sua carreira, mas foi derrotado logo na primeira fase pelo americano Andy Roddick, em 2007. Além do atleta da Espanha, Tsonga deixou para trás famosos como Andy Murray, Mikhail Youzhny e Richard Gasquet. A partida foi 3 a 0 para o “azarão”.

Na outra semifinal, Novak Djokovic fez o que parecia impossível. Não apenas ganhou de Roger Federer, maior tenista do século, ele conseguiu derrotar o suíço por 3 a 0. Federe iria brigar pelo seu quarto título em Melbourne, porém terá que aguardar 2009 se quiser ser tetracampeão.

A invencibilidade do jogador, no Aberto da Austrália, da Suíça era de 19 jogos. A última derrota tinha sido em 2005, quando Federer caiu ante o russo Marat Safin na semifinal do torneio.

A marca maior foi sair vencedor por 3 a 0. Para a lembrança de todos os brasileiros, o último a derrotar Federer, sem perder sets, foi Gustavo Kuerten pelo torneio de Roland Garros em 2004. A pior derrota da história do suíço desde que virou número um do mundo.

Agora, resta a nós aguardar a grande final no domingo. Novak Djokovic é o favorito para ganhar de Tsonga, mas e quem disse que favorito ganha na Austrália. Devido as circunstâncias não duvido que a zebra passe a ser favorito nas quadras de Melbourne.

Fotos:

Tsonga

Djokovic

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Aposentadoria de um herói

Por Leandro Carneiro

O mundo do tênis perderá neste ano um de seus maiores praticantes do esporte. O brasileiro Gustavo Kuerten, mais conhecido como Guga, anunciou que deixará as quadras ainda em 2008. A despedida acontecerá ou no Torneio de Roland Garros, aonde ganhou destaque no tênis internacional, ou nas Olimpíadas de Pequim, dependerá de uma eventual convocação para a competição.

Uma carreira repleta de conquistas e de muitas contusões. Guga tem um total de 23 títulos como profissional no tênis de simples. Porém, sem dúvidas foi na França, em Roland Garros, que Kuerten virou ídolo brasileiro. Venceu a competição em três oportunidades, 1997, 2000 e 2001 e se tornou o primeiro homem do Brasil a ganhar um Grand Slam.

Foi no ano de 2000 que Guga chegou ao auge de sua carreira, quando se tornou o primeiro do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Nesse mesmo ano, o brasileiro conquistou o maior torneio do tênis, a Masters Cup, em Lisboa.

Kuerten se tornou o latino-americano que ficou mais tempo na liderança da classificação, foram 44 semanas. Outro atleta da América Latina que liderou foi o chileno Marcelo Rios, porém não ficou nem um mês a frente.

Pelo Brasil, o tenista tem como marca a vitória contra a Áustria em 1996, que levou a Seleção Brasileira de Tênis para a elite do tênis mundial, na Copa Davis.

A partir de 2003 a carreira de Guga foi decaindo. O atleta passou por duas cirurgias no quadril que o afastaram das quadras. Desde então, Kuerten se machucou muitas vezes e nunca voltou a conquistar grandes torneios.

Com certeza, a carreira de Guga o torna como um grande ídolo do esporte brasileiro e principalmente o grande tenista da história do Brasil.

Como brasileiro agradeço Kuerten por diversas alegrias que ele deu para a nossa nação e espero que todas as suas conquistas inspirem novos jogadores a levar o Brasil de volta ao topo do mundo do tênis.

VALEU GUGA!!!

Fotos:

Guga1

Guga2

Guga3

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Kaká doa troféu para igreja Renascer

Por Paula Ramos

Os fãs do futebol de Kaká poderão ver de perto o troféu de melhor jogador do mundo que o meia do Milan recebeu da Fifa em dezembro. O atleta decidiu expor a peça na sede da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, em São Paulo, que está montando um sistema de segurança no saguão principal do prédio para poder mostrar o troféu ao público.

O anúncio da decisão de Kaká foi feito na noite de Réveillon, durante o Culto da Virada, uma cerimônia que foi acompanhada por aproximadamente 100 mil pessoas, via rádio, televisão e internet. O jogador quis, com a exposição do troféu, agradecer os títulos conquistados em 2007 com o Milan (Copa dos Campeões da Europa e Mundial de Clubes), além dos prêmios de melhor atleta do mundo dados pela revista francesa France Football e pela Fifa e pela gravidez da esposa Caroline Celico.


“Agradeço a Deus por todas as vitórias e conquistas que tive em 2007 e trago ao altar dois prêmios: um é meu filho que está chegando, fruto de uma palavra que eu recebi de um Apóstolo no final de 2006. O outro é esse troféu da Fifa, que quero consagrar a Deus e deixar na Igreja”, afirmou Kaká durante a cerimônia. A sede da Igreja Renascer fica na avenida Lins de Vasconcelos, 999.


Fotos: divulgação