domingo, 14 de dezembro de 2008

Muricy Ramalho? Os críticos sucumbem ao talento

Por Leandro Carneiro

Confesso não ser um defensor nato do trabalho feito por Muricy Ramalho, mas após este ano e sua entrevista no programa “Bola da Vez” da “ESPN”, eu cheguei a conclusão que de fato o treinador é diferencial.

Como principal defeito, a persistência com coisas que parecem que são claras que não vai dar certo, mas talvez sem a chance que o técnico tem a obrigação de dar para todos que treinam bem seja um dos motivos para que o treinador realize ações como essa.

O técnico chegou ao seu terceiro título brasileiro, o que poderia ser o quarto não é Márcio Rezende de Freitas e STJD? Fora a seqüência de estaduais que já possuía no Internacional, São Caetano e Náutico.

Talvez o Muricy seja diferencial no Brasil, de tanta escassez de jogador e astros. O treinador ao invés de reclamar da vida e do time, vai para o gramado treinar e tirar o máximo de cada atleta, que às vezes são considerados medíocres, de categoria extremamente mediana.

Enfim, em reino de Leão e Luxemburgo, o nome que comanda atualmente é Muricy Ramalho. Os dois outros treinadores que já passaram do auge de suas carreiras, o que não é impossível retornar caso tenham humildade para se reciclarem, há tempos fazem trabalhos fracos ou com títulos de menor expressão.

No entanto, a diretoria do São Paulo e a fidelidade de Muricy estão permitindo tamanho sucesso. Com já havia sido em alguns outros clubes, o técnico não pede demissão por uma proposta milionária do Oriente Médio, é alguns insistem em ficar por lá, alguns que não fazem falta.

O sonho dele? A Libertadores. Título nunca dantes conquistado pelo treinador e que ele deixa claramente ser a grande cobiça. Para o Paulistão? O técnico avisa que irá poupar jogador se necessário para ser tetracampeão da América e do mundo. Melhor que Telê? Ainda não, mas se encaminha para isso, e com muito mais sucesso que o começo do Mestre, que foi tantas vezes criticado por ser um “perdedor”, apelido que mostrou com títulos que era o maior erro.

domingo, 7 de setembro de 2008

Não somos mais os melhores

Por Leandro Carneiro

O Brasil ser sexto, talvez quinto, no fim da sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americana é um absurdo? Talvez, mas uma derrota dos brasileiros frente ao Chile não é algo tão assustador. Não, eu não concordo com Dunga e acho que outro treinador deveria assumir o cargo.

O que muitos ou talvez todos brasileiros não perceberam é que a atual geração do Brasil não é sensacional como as anteriores. Há um ano, eu fiz um texto criticando os jogadores do país que estavam atuando no exterior e provei que muitos deles não eram os melhores, os destaques de seus times, tirando raras exceções.

Queremos sempre o Brasil no topo, mas ser pentacampeão mundial nos torna os maiores vencedores da Copa do Mundo e não os melhores para sempre. Pois, se essa fosse a regra, o Independiente, da Argentina, seria o melhor clube da Libertadores todos os anos, o que não acontece faz muito tempo.

Começando a comparação pelo treinador e após o possível time que entrará em campo em Santiago, provarei que o Brasil não é tão mais forte e isso não significa que devo ou irei me mudar para o exterior, viu Júlio César.

Dunga, não é o favorito da maioria e talvez também não da minoria, mas é quem comanda. Listar o nome de Mourinho, Luxemburgo, Muricy Ramalho, Abel Braga, Felipão, Roberto Mancini, Alex Ferguson e Arsenè Wenger, entre outros seria covardia com o brasileiro.

No gol, temos Júlio César que é bom, porém está atrás de alguns nomes como Buffon, Cech, Casillas e Van der Sar.

Nas laterais, Kleber e Maicon começarão jogando. O primeiro está em baixa até no futebol brasileiro e até o seu reserva, Juan, é melhor. O segundo tem mantido uma boa regularidade, não é um Cafu, está abaixo de Lahm, mas é alguém que talvez se safe de críticas.

A zaga talvez se iguale com as melhores do mundo quando temos Juan e Lúcio, mas quem jogará será Luisão. São bons, não os questiono, tem alguns melhores, mas nada muito que chame a atenção.

Entraremos agora na partida pior do time. Gilberto Silva e Josué são os dois volantes. Gattuso e Pirlo são os da Itália, na Inglaterra temos o Lampard, na Argentina, o Mascherano e Cambiasso. Preciso mesmo continuar ou isso já basta?

Diego é o meia único. Se fosse Kaká, o time estaria melhor, de fato. Mas não o é. Riquelme na Argentina é melhor. Joe Cole na Inglaterra também. Silva na Espanha, Valdívia no Chile, Sneidjer na Holanda e Deco em Portugal. Talvez, isso baste.

Robinho e Ronaldinho Gaúcho não vivem grande fase. O primeiro tem achado que é mais do que é. Na Europa, nunca provou ser melhor que ninguém dos grandes nomes. O segundo melhorou, mas está abaixo de Messi, Cristiano Ronaldo e Silva.

Para finalizar, Luís Fabiano é bom, mas está abaixo de Ibrahimovic, Drogba, Rooney, Van Nistelrooy, Klose, Toni, entre outros.

Dói? Sim, mas o Brasil é menos que foi um dia. Abaixo fica um vídeo antigo do Brasil. Que saudades de grandes jogadores, de grandes seleções. Novamente, não desejo morar fora Júlio César, muito menos ser presidente de outro país.


domingo, 31 de agosto de 2008

Retorno de um mágico?

Por Leandro Carneiro

Quem acordou cedo neste domingo viu o Milan tropeçar no começo da temporada 2008/2009. Novidade nisso? Vendo os últimos anos, não. Porém, o jogo foi muito importante para um brasileiro e talvez para todo o Brasil.

Muitos cobram Ronaldinho Gaúcho para dar espetáculo novamente e no jogo ante o Bologna, o brasileiro deu. Jogou bem, deu uma assistência, teve oportunidades de gols, driblou e o mais importante quando se trata de Dinho, como é chamado na “Bota”, sorriu.

Apesar de todas as dificuldades de começo de temporada e todas as limitações de seus companheiros que não fizeram uma boa jornada, o atleta jogou fácil e quase levou o Milan a vitória.

Mas, muitos olharão o resultado e começarão a criticá-lo. O Milan saiu derrotado e o erro foi de outro brasileiro. Alexandre Pato novamente foi apático no San Siro, não teve boa atuação e perdeu a bola que gerou o contra-ataque em que saiu o gol do Bologna.

Pato fez uma jogada bonita e isso pode levar a muitos comentários de que o atacante é sensacional e que o culpado pela derrota foi Ronaldinho, mas não foi assim que as coisas aconteceram.

O jogador, ex-Internacional, ganhou um nome muito maior do que seu futebol apresentado no mundo inteiro. Pato nunca foi fundamental em nenhuma conquista de seus times. Por isso, é melhor termos calma ao ver o jovem atacante como melhor do mundo, como atacante da seleção brasileira.

Porém, o texto é para dar parabéns para Ronaldinho. Não ganhou, mas voltou a jogar e fica a esperança de ver um dos melhores do mundo retornar ao melhor de seu futebol. Aquele que encantou gregos e troianos.

domingo, 3 de agosto de 2008

Saci ou não?

Por Leandro Carneiro
Há pessoas que andam chamando Juca Kfouri de louco, outros o apóiam, mas a história de ter o Saci como mascote da Copa de 2014 criada pelo site http://www.sosaci.org/, me parece uma falta de bom senso e assim como o jornalista acho um grande erro.

Por mais que o Saci seja um símbolo brasileiro e tenha milhões de significados, acho uma tolice colocarmos como mascote um personagem que já representa um time do país. Não apenas um clube e sim um dos maiores do nosso país.

Não sou torcedor do Internacional e muito menos do Grêmio, mas covenhamos que os gremistas vão odiar ter uma Copa do Mundo em seu país após 64 anos e ver o mascote de seu rival representar uma competição organizada pelo Brasil.

Tem quem ache essa preocupação uma imbecilidade, mas acho que não podemos esquecer de certos times na hora de organizar um campeonato que pode ser muito importante para todo o nosso país e principalmente para o nosso futebol.

Desculpem-me todos os colorados, mas esta crítica aconteceria se sugerissem um mosqueteiro como mascote, uma baleia ou um urubu. A questão, como dito no primeiro paragrafo deste texto, é de bom senso e não de rivalidade clubística. Se não podemos agradar a todos, vamos tentar ao menos não desagradar ninguém. Afinal, a Copa do Mundo sempre é marcada por unir os brasileiros e perder uma nação, como a Tricolor gaúcha, durante o mundial, seria muito triste.

Sugestões para mascote? Não possuo nenhuma, mas símbolos brasileiros não faltam para representar o país e o mundial sem causar “brigas” entre torcidas rivais. E você leitor? Possui idéias? É contra ou à favor do Saci?


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vitória, o Leão da Barra

Por Mariana Viegas

O Vitória está de volta à elite do Brasileirão após quatro anos vagando por outras divisões. Depois de visitar a Segundona em 2004, e a Série C em 2005, os dois acessos consecutivos garantiram o retorno.

Dentre os clubes da primeira divisão, foi o que mais contratou neste primeiro semestre, chegou a ter 42 jogadores no elenco. Porém, com a troca de treinadores, muitos já foram dispensados. O técnico Vágner Mancini, que treinou o Grêmio no início do ano, e veio para substituir Vadão, pode usar o 3-5-2 ou o 4-4-2. A defesa é o que mais preocupa, principalmente no jogo aéreo. A mescla de experiência e juventude é a grande aposta do time. As esperanças estão depositadas no atacante Rodrigão, ex-Atlético PR e Palmeiras. O jogador teve poucas chances no Palmeiras no ano passado, jogou apenas o segundo turno, mas mesmo assim fez 6 gols, e espera uma seqüência melhor este ano. O goleiro Ney e o meia Jackson também são peças importantes.

O fato de ser o único representante baiano na competição e o grande apoio do público no estádio Barradão são as armas do Rubro-Negro, que deve, porém, lutar contra o rebaixamento.
No Estadual, o Leão da Barra conquistou seu 24º título do Campeonato Baiano.

Após três rodadas, o Vitória está em 6º lugar, uma vitória e um empate, somando quatro pontos.

sábado, 17 de maio de 2008

Fluminense, o Tricolor das Laranjeiras

Por Mariana Viegas A boa campanha do Fluminense em 2007 e os reforços contratados nesse ano acenderam “o verde da esperança” na torcida tricolor. Outrora o hino já dizia o que o elenco tenta provar na temporada.

A conquista da Copa do Brasil permitiu o retorno à disputa da Libertadores após 22 anos longe da competição. Com o melhor desempenho na fase de grupos, o Flu passou pelo Atlético Nacional (COL) nas oitavas-de-final e agora precisa ganhar do São Paulo, no Maracanã, por dois gols de diferença para alcançar as semifinais.


No Estadual, o Tricolor chegou às duas fases finais, mas foi eliminado em ambas as oportunidades. Na Taça Guanabara caiu diante do Botafogo por 2 a 0. Já na Taça Rio a vitória esteve bem perto. Após superar o Vasco nos pênaltis pela semifinal, foi derrotado novamente pelo Botafogo, acabando com a chance de manter a hegemonia no Carioca.


A base do elenco já era muito boa, mas o grande problema para o técnico Renato Gaúcho era a falta de um atacante decisivo. E por falta de um, vieram três: o matador Washington, Dodô, o artilheiro dos gols bonitos, e Leandro Amaral. O último, porém, envolvido em problemas contratuais, teve que retornar ao Vasco. Um desafio para a diretoria será conseguir segurar os dois Thiagos, o Silva (zagueiro) e o Neves (meio-campo). Os dois têm se destacado muito há um ano e despertam o interesse europeu. O jovem meia Tartá, de 18 anos, prata-da-casa, é a aposta do clube. O time-base é: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior Cesar, Arouca e Ygor, Thiago Neves e Conca, Washington e Dodô.

Torcedores e jornalistas têm uma duvida. Será que o Fluminense apresentará o mesmo bom futebol da maioria das partidas da Libertadores, ou será inconstante como no Campeonato Carioca?

A estréia no Brasileirão aconteceu no Mineirão contra o Atlético MG. Na partida, os dois times pouparam seus principais atletas e apenas empataram em 0 a 0.




quarta-feira, 14 de maio de 2008

Portuguesa, a brasileira Lusa

Por Mariana Viegas

Depois de cinco anos amargando a Série B, a Portuguesa está de volta à elite do futebol brasileiro. O 3º lugar na classificação final do ‘Brasileirinho’ de 2007 garantiu o retorno. A Lusa quer provar que está no seu devido lugar, mas tem um elenco limitado, e deve lutar para não cair novamente.

A grande aposta é Diogo, 20 anos, prata-da-casa. Ele foi importante na temporada passada, na qual a Lusa também reconquistou o acesso ao Paulistão, sendo a campeã da Série A2. Pode ser uma das revelações do Campeonato. O atacante é veloz e habilidoso, faz gols e dá assistências. Logo no início do ano, Diogo sofreu uma fissura no pé direito, mas já está jogando. Dentre os experientes estão Patrício e Christian. Um para ajudar na marcação, e o outro para atormentar os zagueiros adversários. Vágner Benazzi é o técnico desde 2006. Tem conseguido bons resultados e é bem visto pela torcida e crítica esportiva.

No Campeonato Paulista, a Lusa ficou na 10º colocação. O time teve uma campanha razoável, considerando alguns problemas, como jogadores lesionados e a interdição do Canindé. Nesse ano, a Portuguesa também participou da Copa do Brasil, mas foi eliminada pelo Botafogo nas quartas-de-final.

A estréia no Brasileirão foi em casa contra o Figueirense, no último domingo. Em uma fria noite paulistana, poucos torcedores acompanharam o emocionante empate em 5 a 5, que entra para a história da competição.

Ipatinga, o caçula do Aço

Por Leandro Carneiro

O Ipatinga sem dúvida é a zebra na primeira divisão. O time muito recente no futebol obteve uma grande acessão nos últimos anos e agora chegou ao topo do Brasil, subir ainda mais? Só sendo campeão e para isso o clube terá que mudar muito dos conceitos aplicados no início desse ano.

Campanha no Campeonato Mineiro? Lamentável, só isso pode resumir o trajeto do Tigre que acabou na queda para a segunda divisão estadual. Um triste começo de temporada param aqueles que vinham em alta. Agora, o resultado terá que ser mudado em campo e o Ipatinga terá que provar ao mundo que veio para ficar e não para bater e voltar.

Para isso, o exército do Tigre está definido. Talvez o principal atleta e um dos mais experientes, Rodrigo Posso é o homem responsável por segurar o ímpeto dos adversários. Defender como defendeu o clube em 2007 na Copa do Brasil, quando o Ipatinga eliminou times como o Palmeiras, em pleno Palestra Itália.

Mais experiência vem no meio campo, Marcelo Costa e Augusto Recife serão os responsáveis para colaborar na campanha do time. Ser campeão? Poucos acreditam e é nisso que os atletas do Tigre pensarão ao entrar em campo. Afinal, ultimamente o futebol tem tido surpresas impressionantes.

Tigre virar zebra? No futebol, isso é possível e o resultado veremos daqui a sete meses quando os guerreiros do Vale do Aço concluirão o primeiro Campeonato Brasileiro dá história do Ipatinga. A estréia ficou marcada pela derrota do clube para o Atlético-PR por 1 a 0 em Minas Gerais, mas tem mais 37 rodadas para tudo mudar.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Palmeiras, o Alviverde imponente

Por Danilo Lavieri

Desde que o sistema de pontos corridos começou, os torcedores do Palmeiras nunca tiveram tantas esperanças como têm agora. Um time bem comandado por Vanderlei Luxemburgo, com uma defesa liderada por Marcos e um meio de campo com a magia de “El Mago”.

“El Mago”, aliás, um dos maiores responsáveis pelo título de campeão paulista que veio depois de 12 anos de jejum no estado e oito na história. Com seus dribles, o chileno tem conseguido encantar a torcida e deixar adversários loucos.

Engana-se, porém, quem pensa que o time acaba em Valdivia. Henrique e Gustavo formam uma zaga firme e nas laterais Elder Granja e Leandro têm belo poder de ataque. Pierre e Léo Lima ou ainda Martinez completam as necessidades defensivas.

Ao lado de Valdivia, Diego Souza tem sido bem apagado e ainda não chegou nem perto do que foi no Grêmio. Completando o ataque com o artilheiro do Paulistão, Alex Mineiro, Kléber tem feito boas partidas e mostra um bom poder de guerra.

O time, assim como Inter, Fluminense e até Cruzeiro, tem grandes chances de ser campeão, mas, diferente dos outros candidatos, está em cima de um salto alto com 30 centímetros e, daí, o tombo vai ser ainda maior.

Na estréia, a esquadra verde-limão perdeu do prateado Coritiba, que nem Keirrison teve. Por incrível que pareça, para o azar dos palmeirenses, o jovem teve uma lesão na coxa e deu lugar a Hugo, que, ao lado de Michael, foi o destaque da partida.

Neste domingo, o Verdão encara o Colorado, no Parque Antártica, e a partida é uma das primeiras daquelas de seis pontos se considerado a teoria.

domingo, 11 de maio de 2008

Internacional, o Colorado

Por Leandro Carneiro

Embalado pelo título gaúcho e pela boa campanha na Copa do Brasil até aqui, o Internacional vem como um dos favoritos para o Campeonato Brasileiro. Apresenta um time muito forte e um técnico que já provou ser extremamente competente ao levar o Colorado à conquista do Mundial e Libertadores em 2006.

O ponto forte dessa equipe é um dos atacantes mais completos do futebol brasileiro. Bom passe, cabeceio excelente, ótimo poder de finalização e experiência. Esse é o resumo de Fernandão, atleta que apesar de atuar somente há quatro anos no clube gaúcho, já é considerado um dos principais jogadores da história do Inter.

O ponto fraco do time é a defesa. Apesar da experiência embaixo das traves, o goleiro Clêmer é extremamente inconstante. Assim como o líder da zaga Índio. Em muitas oportunidades, o sistema defensivo do Inter tem complicado, mas apesar de tudo isso, o Colorado entra com um favoritismo grande para a conquista do campeonato que não vem para o clube desde 1979.

O Internacional conta com um atleta que muitos brasileiros torcem para dar a volta por cima. O jovem e talentoso Nilmar voltou para o Colorado no ano passado e quer mostrar nos gramados que é diferenciado.

Resta agora o torcedor apoiar e voltar a cantar: “Vamo vamo Inteeeer, vamo vamo Inteeer, vamo vamo Inteeer, errr”.

Goiás, o esmeraldino

Por Vinícius Souto
O Goiás assusta e contagia o torcedor. Em 2006, fez boa campanha na Libertadores. Já no ano passado, o fantasma do rebaixamento acompanhou o time até a última rodada do Brasileiro. E nada parece bom em 2008. Na conta, um vice no estadual, derrota para zebra Itumbiara. Como se não bastasse, foi eliminado pelo Corinthians da Copa do Brasil.

O mau desempenho custou a cabeça do técnico Caio Júnior, hoje no Flamengo. No lugar, chegou o velho conhecido Oswaldo Alvarez, o Vadão. Tem a missão de levantar a equipe. Dentro de campo, o comando fica sob a responsabilidade do versátil Paulo Baier. Não é o mesmo de tempos atrás, mas ainda apresenta criatividade nas jogadas.

A equipe mescla juventude e experiência. O sistema ofensivo, por exemplo, conta com o meia Evandro, 22, Alex Terra, 26, Schwenck, 29, e Alex Dias, 36 anos. Este que fez parte da conquista do tri goiano na década de 90.

Além desses, Harlei, goleiro de muito de tempo, que inspira confiança. Na marcação, o volante Ramalho, ex-São Paulo, o jovem zagueiro Ernando e Paulo Henrique. A baixa é a perda do meia Romerito, para o Sport, que vinha sendo essencial no sistema tático.

O Goiás estreou, dia 10, com derrota no Brasileirão. Perdeu de 2 a 1 para o Náutico, nos Aflitos. O próximo adversário é o Atlético-MG, no Serra Dourada.

Botafogo, a estrela solitária

Por Vinícius Souto



A campanha no Brasileirão de 2007 não foi boa. Após liderar dez rodadas, perdeu fôlego e terminou na nona posição, longe da Libertadores. O bom futebol voltou no Carioca deste ano, mas levou o vice, em derrota para o Flamengo.

O time não conta com estrelas. Aposta na organização e nas variações táticas. Cuca conhece o elenco e sabe das peças que tem para trabalhar. A perda de Dodô para o rival Fluminense preocupou. A diretoria trouxe Wellington Paulista, gerando dúvidas por parte da torcida. Ele não pipocou. Foi o artilheiro do estadual e tornou-se a grande esperança de gols do Fogão.

Camisa 10, capitão e ídolo, Lúcio Flávio é o grande maestro. Tem a confiança do treinador e o prestígio da torcida. Conhecido pela qualidade do passe, é essencial para o ritmo da equipe.

O Botafogo mantém praticamente a mesma base do Carioca. Ganha com a volta de Leandro Guerreiro, que vai compor a marcação. Na lateral esquerda, Triguinho e Zé Carlos brigam pela posição. Túlio, volante, chama atenção pela raça e precisão no desarme. O uruguaio Castillo, depois de algumas falhas, firmou-se gol.

O trio ofensivo formado por Lúcio Flávio, Jorge Henrique e Wellington Paulista pode ser o diferencial durante o campeonato. A chegada do habilidoso meia Carlos Alberto, dispensado pelo São Paulo, vai dar mais opções ao treinador.

O Botafogo estréia domingo, 11, contra o Sport no Engenhão. Os dois times preocupados com a Copa do Brasil, rodada decisiva no meio da semana. O Fogão tem ainda este ano a Sul-Americana. A vida não vai ser fácil.

sábado, 10 de maio de 2008

Grêmio, o imortal tricolor

Por Danilo Lavieri

O Grêmio não é nem tão bom, nem tão ruim. Time mediano que, com a raça gaúcha, deve ter uma das posições da Copa Sul-Americana mas, dificilmente, da Libertadores.

Um time que parecia emplacar, com Roger no meio de campo, acabou sendo eliminado na mesma semana duas vezes; do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil.

Seu ponto forte é a defesa, que tem Réver e o jovem e promissor Léo. No meio de campo, o já experiente e rodado Roger, chamado por alguns de chinelinho. Na lateral, Paulo Sérgio, que mostrou um bom futebol no São Caetano, mas não convenceu no Palmeiras.

A grande esperança, porém, é o colombiano Perea. Forte, veloz e goleador o atacante caiu nas graças da torcida gremista e deve ser o xodó do ano no tricolor.

No banco, o contestado Celso Roth, vai ter que saber muito bem usar o mando de campo e trazer a torcida de volta para o seu lado. Provavelmente, o time a ser escalado é: Victor, Leo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger e Hélder; Soares e Perea.

A estréia no Brasileirão acontece neste sábado, às 18h30, no Morumbi, contra o todo poderoso São Paulo.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

São Paulo, o tricolor paulista

Por Vinícius Souto

O tricolor paulista figura entre os favoritos ao título brasileiro. Campeão das duas últimas edições, é especialista na disputa em pontos corridos. O time é lembrado pelo entrosamento, solidez defensiva e os bons jogadores.

A equipe não conseguiu superar o Palmeiras na semi-final do Paulistão e acabou eliminada. Na Libertadores, sofre e marca poucos gols, não encanta mas está nas quartas.

Muricy Ramalho tem o desafio de manter o bom nível mesmo com elenco reduzido. Poucas contratações e algumas perdas, como Breno e Souza. Chegaram, por exemplo, Fábio Santos, Jancarlos e Éder Luis. De Jorge Wagner, a torcida espera a criação e cobranças de falta certeiras. O volante Hernanes, talvez a grande atração, com jogadas rápidas, criatividade e chutes a gol, caiu nas graças da opinião futebolística.

O ponto forte do tricolor é a defesa. Miranda, Alex Silva, André Dias e Rogério Ceni participam, e muito, do bom aproveitamento da equipe. O ataque conta com Dagoberto, Borges, Éder Luis e Aloísio, ainda machucado. Perde Adriano, que volta pros ares europeus. Para integrar o setor, o habilidoso, porém inconstante, Hugo.

Ainda conta, entre outros, com Richarlyson, Júnior, e apostas como o jovem Sérgio Mota, Cazumba, Roni e Aislan.

A estréia acontece sábado,10, no Morumbi, contra o Grêmio. Haja fôlego, cobrança é o que não vai faltar. Se suportar, pode tornar-se o único hexa campeão brasileiro.

Brasileirão 2008

Por Vinícius Souto
Neste sábado, começam as emoções do Campeonato Brasileiro. O país vai lotar as arquibancadas, vibrar com os craques e zicar os adversários. Esta é a 6ª edição disputada no sistema de pontos corridos, em que prevalece a hegemonia paulista, cinco títulos. Serão 38 rodadas, vinte times. No final do ano, o triunfo e o fracasso lado a lado, dividindo torcidas, alimentando sonhos e desilusões.

O Jornalismo FC, a partir de hoje, traz um resumo de cada equipe. Você fica por dentro do que há de melhor e pior no futebol nacional. Autorizado, a bola está em jogo.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Resultados dos Estaduais 2008

Por Mariana Viegas

No último domingo foram conhecidos os campeões estaduais pelo Brasil.

Em São Paulo, o Palmeiras foi absoluto. Após abrir boa vantagem em Campinas, ganhando de 1 a 0 da Ponte Preta, o jogo do Palestra Itália foi só festa. 5 a 0 diante de sua torcida, que comemorou muito o título, depois de 12 anos de jejum nesta competição. Alex Mineiro foi o artilheiro com 15 gols, três deles na final. Valdívia, o craque do campeonato. Henrique, Pierre e Léo Lima, os melhores de suas posições. O técnico Vanderlei Luxemburgo também foi premiado pela Federação Paulista de Futebol.

O Flamengo chegou ao bi estadual. Conquistou o 30º carioca e se igualou ao Fluminense. Lúcio Flávio marcou para o Botafogo, Obina, ‘o iluminado’, fez dois, Diego Tardelli deixou o seu, e o placar estava definido. Foi de Obina também o único gol no primeiro jogo das finais.

Em Minas, o jogo teve placar magro. 1 a 0 pro Cruzeiro, gol de Marcelo Moreno, e foi suficiente pra garantir o 22º Estadual para os celestes. Também, depois dos sonoros 5 a 0 da última semana, a taça já tinha endereço certo.

Mais sonoro ainda foi o placar da final gaúcha. Depois de largar atrás na disputa, já que o Juventude ganhou por 1 a 0 no Alfredo Jaconi, o Inter precisava vencer por 2 ou mais gols de diferença. Fez 8 a 1, com Fernandão em tarde inspirada, e enlouqueceu o lotado Beira-Rio.

O Campeonato Paranaense ficou para o Coritiba. Mesmo perdendo por 2 a 1 na Arena da Baixada, os 2 a 0 no Couto Pereira lhe garantiram o 33º título da competição.

O Figueirense garantiu o Campeonato Catarinense de 2008 no sufoco. Jogando pelo empate (já que havia ganho por 1 a 0 na primeira partida), perdeu de 3 a 1 para o Criciúma. Na prorrogação, Bruno Santos garantiu o título aos alvinegros.

Na Bahia, o Vitória levantou o 24º título baiano de sua história. Venceu o Itabuna por 5 a 1, e contou com derrota do Vitória da Conquista por 0 a 5 para o Bahia.

E as coisas continuam ruins para o Goiás. No meio da semana foi eliminado da Copa do Brasil pelo Corinthians, perdendo por 4 a 0, depois de ter feito a 3 a 1 no Serra Dourada. No Estadual, perdeu o primeiro jogo para o Itumbiara por 1 a 0. Precisando da vitória, em casa, tomou de 3 a 0, garantindo assim o título inédito para o time do interior. O técnico Caio Júnior assumirá a vaga de Joel Santana no Flamengo. Joel substituirá Parreira no comando da Seleção Sul Africana.

Outros campeões:
- Campeonato Cearense: Fortaleza venceu o Icasa por 4 a 2 e garantiu o bi.
- Campeonato Amazonense: O Holanda conquistou seu primeiro título estadual ao vencer o Fast por 1 a 0.
- Campeonato Alagoano: O CSA empatou com o ASA em 2 a 2 e faturou o 37º Estadual.
- Campeonato Mato-Grossense: O Mixto levantou o troféu, vencendo o União por 1 a 0.
- Campeonato Pernambucano: Em disputa por pontos corridos, o título ficou com o Sport.

No próximo fim de semana começam os Campeonatos Brasileiros das Séries A e B, e aí as soberanias regionais poderão ou não se confirmar. Ao menos, uma conquista já foi garantida.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O melhor dos melhores

Por Danilo Lavieri*

O Campeonato Paulista acabou e, com certeza, vai deixar saudades. Bem disputado e com partidas bem jogadas, o torcedor viu o Palmeiras de Marcos, Valdivia e Luxemburgo ser campeão. Na segunda colocação, a Ponte Preta de Sérgio Guedes e Renato.

Na noite desta segunda-feira, a Federação Paulista de Futebol divulgará o prêmio dos melhores do torneio. Com o Jornalismo FC não podia ser diferente. Abaixo, a lista e as explicações para a escolha de cada posição, além da surpresa, da decepção e do destaque do campeonato.

Marcos (Palmeiras)
Élder Granja (Palmeiras)
Henrique (Palmeiras)
Willian (Corinthians)
André Santos (Corinthians)
Pierre (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Renato (Ponte Preta)
Valdivia (Palmeiras)
Alex Mineiro (Palmeiras)
Adriano (São Paulo)

Técnico: Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras)

Goleiro:
Dois goleiros se destacaram durante os jogos. Aranha, que no começo ainda não estava nas graças da torcida, e Marcos, o eterno ídolo alviverde. A decisão é difícil, mas o ponte-pretano acabou por tomar seis gols nos jogos da final e o pentacampeão foi impecável. Por isso, meu voto vai para Marcos.

Laterais:
Pela direita, Élder Granja fez um ótimo começo de campeonato e manteve um bom ritmo durante os jogos. Arroz, da Ponte, também entraria na briga se não tivesse decepcionado na reta final. Na esquerda, Leandro teve um bom papel, mas, por estar praticamente sozinho no Corinthians, o meu voto vai para o habilidoso André Santos.

Zagueiros:
Henrique, do Palmeiras, chegou pra ficar. Mostrou que tem ótima desenvoltura e boa antecipação nas bolas. Ao seu lado, Willian, do Corinthians, também foi o destaque.

Volantes:
Sem dúvidas, Pierre e Hernanes. Esses não precisam nem de explicação.

Meias:
Na dupla de meio de campo, o chileno Valdivia, que deu show durante todo o campeonato, e Renato, que se destacou na Ponte Preta, são as duas melhores opções.

Atacantes:
Alex Mineiro foi o artilheiro e o principal destaque com a camisa 9 do Palmeiras, que, há tempos, não via um matador. Ao seu lado, Adriano, do São Paulo, demorou, mas engrenou; mostrou que é diferenciado em relação aos demais.

Técnico:
Vanderlei Luxemburgo e Sérgio Guedes foram os destaques do campeonato. Ao segundo, faltou experiência, mas um dia chega lá.

Decepções:
Rogério Ceni (foto abaixo) teve algumas falhas durante o campeonato que acabaram comprometendo o seu time. O gol de Léo Lima, na partida de volta da semi-final, é o melhor exemplo disso.
Acosta também veio com grande moral e nada mostrou. Decepcionou os corintianos.

Surpresa:
Guaratinguetá, que começou o campeonato firme e, se não fosse por Aranha, teria disputado a final com o Palmeiras.

Destaque:
Valdivia foi sensacional, o verdadeiro camisa 10 em quase todos os jogos do campeonato. Com gols e jogadas decisivas, o chileno ganhou holofotes de toda a mídia e despertou a raiva nos torcedores rivais.


E você, torcedor? Qual é a sua seleção? Pense e comente. Enquanto isso, aprecie os gols do artilheiro do Paulistão.



*texto atualizado às 18h18
*A seleção não é unanimidade do Jornalismo FC, mas uma opinião de Danilo Lavieri


domingo, 4 de maio de 2008

É hoje


Por Vinícius Souto

Domingo decisivo nos gramados brasileiros. Quando a bola rolar, pouco mais de noventa minutos serão suficientes para definir os títulos regionais. Clássicos, zebras, gols e chororô: agüenta coração, torcedor. A arquibancada vai ficar pequena. A emoção vai arrepiar. Quem soltará o grito de campeão?

São Paulo
Palmeiras X Ponte Preta
O Verdão saiu na frente com a vitória por 1 a 0 em Campinas. A Macaca promete reação: "é difícil atravessar a ponte".

Rio de Janeiro
Flamengo X Botafogo
É despedida do técnico Joel Santana. O Flamengo tem a vantagem. Cuca, do Botafogo, quer mostrar que seu time não é só bom futebol.

Rio Grande do Sul
Internacional X Juventude
No primeiro jogo, o do interior levou a melhor sobre o da capital. Além do título, vale artilharia. Alex, do Inter, está a um gol de Mendes.

Minas Gerais
Cruzeiro X Atlético
A Raposa aprontou e surpreendeu. 5 a 0, sem dó. Geninho, futuro Flamengo (?), avisa: "não estamos mortos".

Santa Catarina
Criciúma X Figueirense
O Figueira fez a lição de casa, 1 a 0. Criciúma quer mostrar que é o melhor aluno.

Bahia
Bahia X Vitória da Conquista
Vitória X Itabuna
Todos têm chance de título. Só o Vitória da Conquista depende si próprio. Os santos que se preparem, preces e oferendas em dobro.

Goiás
Goiás X Itumbiara
O pequeno mostrou a que veio. Venceu o Goiás no primeiro encontro. O Serra Dourada espera solução de Paulo Baier&cia.

Paraná
Atlético X Coritiba
Pressão na Arena da Baixada pra tentar reverter a boa vantagem do Coxa. 2 a 0 no primeiro jogo.


SUBIRAM
Santo André, Botafogo, Oeste e Mogi Mirim voltam à elite do futebol paulista.
Estão dizendo por aí que o Ramalhão chegou pra ficar.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Rumo à Rússia, em busca do título


Por Mariana Viegas

Oito meses depois do início da competição, foram conhecidos hoje os dois finalistas da Champions League. Manchester United e Chelsea buscarão a conquista do torneio mais importante da Europa em Moscou, Rússia, dia 21 de maio. A artilharia também poderá ser definida nesse jogo. Didier Drogba, com 6 gols, tentará alcançar Cristiano Ronaldo, que tem 7 tentos a seu favor.

O adversário do Manchester United na semifinal foi o Barcelona. Na Espanha o jogo acabou 0 a 0. Na última terça-feira, em Old Trafford, Paul Scholes fez o único gol a favor dos Reds, ainda na primeira etapa. Será a terceira vez que o clube inglês disputará uma final da Copa dos Campeões. A equipe já venceu duas vezes a competição. Em 1968, ao derrotar o Benfica, de Portugal, por 4 a 1, e em 1999, quando superou o Bayern de Munique, da Alemanha, por 2 a 1.

Já os ‘blues’ jogarão a final pela primeira vez. O Chelsea empatou com o Liverpool em 1 a 1 no primeiro jogo. Em Stamford Bridge, nesta quarta-feira, o jogo foi para a prorrogação após 1 a 1 nos 90 minutos, gols de Drogba (C) e Fernando Torres (L). No tempo extra, Lampard e Drogba aumentaram a vantagem, Babel ainda marcou para o Liverpool, 3 a 2 e o Chelsea garantiu seu lugar na decisão. Segundo o site Máquina do Esporte, a transmissão da partida deu a liderança no ibope para a Record durante 21 minutos.

O governo russo já afirmou que não serão necessários vistos para quem desejar acompanhar de perto a partida final. Os torcedores que estiverem munidos de seus passaportes e ingressos terão o acesso automaticamente liberado. Há também a promessa de segurança, já que alguns torcedores ingleses foram agredidos por ultranacionalistas russos após jogo das Eliminatórias da Eurocopa entre Rússia e Inglaterra em outubro passado, em Moscou.

É a primeira vez que dois times ingleses se enfrentarão na final da competição. Antes, apenas duas decisões da Liga dos Campeões foram disputadas por times do mesmo país: em 2000, entre Real Madrid e Valencia, da Espanha, e em 2003, entre Milan e Juventus, da Itália.
Manchester United e Chelsea também brigam pelo título do Campeonato Inglês. Ambos têm 81 pontos a apenas dois jogos do fim.

terça-feira, 29 de abril de 2008

"O futebol não se aprende na escola"


Por Danilo Lavieri

A torcida alviverde terá a chance de gritar, neste domingo, frente a Ponte Preta, depois de oito anos, É CAMPEÃO. O time é dos melhores possíveis, com um grande técnico e uma bela vantagem conseguida na primeira partida.

Junte todos estes ingredientes com a paixão da torcida e imagine o que foi a fila desta terça-feira para se comprar um ingresso para a grande final.

A reportagem do Jornalismo FC (circulada em vermelho na foto) esteve por lá desde a noite de ontem, por volta das 20h, e presenciou muita animação, vontade e uma fila quilométrica.

Durante a madrugada, algumas confusões, sem exageros. Um carro que passou gritando o nome da torcida adversária foi quebrado. Um jovem que passou com uma jaqueta do arqui-rival foi perseguido. Nada muito grave e, por incrível que pareça, normal no mundo do futebol.

O impressionante e que, infelizmente, também vem se tornando normal é o desrespeito ao torcedor e a prioridade dada aos cambistas. É lamentável o que o Jornalismo FC pôde presenciar.

Ao todo, no máximo 100 pessoas conseguiram adquirir seus ingressos. Em uma conta rápida, imaginando que cada um tenha comprado sua cota máxima, o total vendido beira os 300. E o resto?

Certo, tire os cinco mil do espaço Visa, que também já está esgotado, os três mil destinados à torcida da Ponte Preta e outros três mil de cadeiras cativas. Faltam, só aí, 13 mil. Onde foram?
Informações extra-oficiais, apuradas por este blog, dão conta de que outros quatro mil foram reservados para as torcidas organizadas. Agora, são nove mil.

É triste dizer, mas, com certeza, este restante está na mão dos cambistas. Apaixonados que ficaram mais do que 24 horas na fila, saíram sem nada e deverão desembolsar módicos R$ 150 para acompanhar seu time.

Até quando isso vai acontecer? A falta de organização somada ao oportunismo de alguns mostram, cada vez mais, a fragilidade do futebol brasileiro. Cenas como essas serão ainda mais vistas se tudo continuar assim. Imagine só na Copa.









*Foto e vídeo do Globoesporte.com

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Força da camisa

Por Leandro Carneiro

As temporadas européias se encaminham para o fim e qual será a marca de material esportiva que mais títulos esta vencendo. Será que a briga fica entre Adidas e Nike, ou será que uma zebra nas marcar está aparecendo? Vamos analisar as principais ligas internacionais.

Na Espanha, o título não está matematicamente definido, mas parece que o Real Madrid vai ser campeão. Que nome está presente na camisa do clube Merengue? É a toda poderosa Adidas, 1 a 0 para ela.

Vamos viajar para a Itália e ver como está a situação por lá. Inter de Milão está novamente com uma mão no título, mas a Roma ainda sonha com a conquista. Mas como a favorita é a equipe do Giusseppe Meaza, a Nike empata a disputa em 1 a 1.

Dando um pulo na terra da rainha teremos que ficar divididos. O título nunca esteve tão aberto com um empate em pontos entre Chelsea, Adidas, e Manchester United, Nike. Logo esta disputa fica em aberto com um ponto para cada lado.

Na Alemanha, a conquista parece certa do Bayern de Munique e isso faz a Adidas a chegar ao seu terceiro ponto e abrindo frente. A supremacia do time da Baviera no país continua.

A Umbro parece corre por fora e chega com amplo favoritismo na França, onde o Lyon tem tudo para conquistar mais uma vez a competição. Já em Portugal, o Porto já faturou o nacional deste ano e marca o terceiro ponto para a Nike.

Enfim, o resultado é um empate em 3 a 3 entre Nike e Adidas, com a Umbro com 1 ponto na França. Rivalidade e igualdade essa que acontece entre os jogadores. Afinal, Cristiano Ronaldo é Nike e Kaká é Adidas.

Uma competição fora do foco das câmeras nos bastidores do futebol, onde o dinheiro e o sucesso da marca são as grandes conquistas. Mas não deixa de ser uma grande disputa emocionante e justa. Esse é o futebol, ampliando seu cenário de batalhas.

domingo, 27 de abril de 2008

Domingo de decisões e apostas

Por Leandro Carneiro

Um fim de semana de decisões ao longo do Brasil. Domingo com cara de nervosismo e muita emoção por todos os estados de nosso país. Em alguns, o favoritismos de algumas equipes parece quase barbada, mas a zebra sempre está viva, querendo assombrar os principais times.

Em São Paulo, todos apontam o Palmeiras como favorito absoluto e eu não sou diferente. A equipe comandada por Luxemburgo conta com grandes estrelas para bater a Ponte Preta, que nunca ganhou a competição ao longo de seus mais de 100 anos de história. O grande nome da decisão deve ser o chileno Valdívia, mas o goleiro Aranha quer dar o título para a Macaca e pode aparecer como surpresa.

No Rio de Janeiro, a velha história do clássico não tem favorito deve prevalecer ao opinarmos, mas eu acredito no título do Botafogo. A equipe parece mostrar uma grande disposição em ser campeã e apagar a imagem de freguesa do Flamengo. Os nomes da decisão fica entre o artilheiro Welligton Paulista e o goleiro Bruno, que começou a marcar gols na última semana.

Clássico também marca o futebol mineiro. Cruzeiro e Atlético-MG fazem a grande final do campeonato de Minas Gerais. Apesar da Raposa levar o favoritismo, eu acredito no título do Galo. Mais concentrado na competição e guiado pelo meia Danilinho, o Alvinegro tem tudo para conquistar a competicão novamente. O Alviceleste corre por fora com o talento de Marcelo Moreno e Guilherme.

Campeonato Gaúcho parece ser o mais fácil de se apostar e o Internacional, de Alex e Fernandão, deve ficar com mais um título. Do outro lado, o Juventude aposta na força de seu grupo para fazer a zebra prevalecer.

No Paraná, o clássico Atletiba comanda a decisão. O Furacão tenta voltar a jogar bem como no início da temporada e vencer o título paranaense, mas o Coxa, comandando por Keirrison, artilheiro do campeonato, deve conquistar o campeonato.

Em Goiás, a equipe que leva o nome do estado deve ficar com a conquista em cima do Itumbiara, isso se o Alviverde não pensar muito no Corinthians, adversário da próxima semana pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

Esses são apenas alguns jogos que marcaram as finais em nosso país. Muita emoção que moverá todos os povos de nossa nação. Seja para torcer contra alguém ou a favor.

Não esquecendo que no meio da semana começa o mata a mata da Copa Libertadores da América. Os favoritos para o torneio internacional, na minha opinião, são o Fluminense e o River Plate.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Qual o peso de um erro?

Por Leandro Carneiro

No último fim de semana, o goleiro Rogério Ceni fez papel de vilão ao falhar no primeiro gol entre São Paulo e Palmeiras pela semifinal do Campeonato Paulista. Porém, até onde devemos pichar a imagem do arqueiro como responsável pela derrota?

Poucos lembrar, mas foi o mesmo Ceni que na primeira partida fez belas defesas e salvou o São Paulo de um possível resultado negativo. É também o mesmo goleiro que em 2005 estava no Japão e deu o terceiro título mundial ao Tricolor paulista. Acho que culpar alguém é mais fácil do que elogiar.

Essa não é a exclusividade do arqueiro são-paulino. Muitos em 1999, culparam um dos maiores goleiros de todos os tempos por uma derrota do Palmeiras no mundial contra o Manchester United. Porém, se não fosse Marcos, o Verdão talvez não tivesse chegado tão longe.

No futebol carioca, atacante Washigton errou um pênalti ainda no primeiro tempo da final da Taça Rio e viu o Fluminense ser derrotado por 1 a 0. Mas, o matador é o artilheiro do Tricolor carioca na temporada. Na mesma partida, Renato Silva fez o caminho contrário. Cometeu a penalidade máxima na primeira etapa e na segunda marcou o gol do título.

Talvez nesse ponto esteja uma das grandes graças do futebol, a imprevisibilidade. Hoje, o mesmo que salva, prejudicará amanhã. Mas acho um tanto quanto injusto responsabilizarmos um atleta como se ele fosse o culpado de tudo. Falhas acontecem a todo instante em todos os setores. Um meia que erra um passe falhou e naquele toque poderia ter saído o gol, logo a derrota sempre é do conjunto.

Os meias e atacantes poderiam muito bem ter feito o gol e dado o título ao Palmeiras, ao Fluminense ou a classificação para o São Paulo. Mas não. Preferimos escorraçar e criticar alguém com talento e qualidade, ao elogiar o vencedor, mas não podemos fazer nada. Afinal, nada melhor do que rir da falha do adversário, pois é daí que vem a alegria do esporte. Só resta aguardamos a próxima falha e nos divertimos, sem taxar alguém como incompetente.

E para você? Glórias superam os erros?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

De vilão a herói, talvez pela última vez

Por Leandro Carneiro

Talvez a posição mais injustiçada no futebol. Assim é o sentimento que muitos goleiros têm dentro de si. Foi exatamente isso que aconteceu neste ano de 2008 com o experiente arqueiro Jean, campeão da Copa Libertadores de 1997 pelo Cruzeiro.

Com passagens pela Ponte Preta, Corinthians e Guarani, todas marcadas por rebaixamento, o atleta foi para Pernambuco defender o Santa Cruz e lá foi recebido com certa hostilidade pelos torcedores do Tricolor.

O jogador está atualmente com 35 anos e foi para o Santa com um contrato de risco, pois se recuperava de uma lesão no joelho. Sua estréia pelo clube aconteceu frente o Centro Limoeirense e o desempenho do goleiro foi fraco. Apesar da vitória de seu time, Jean falhou em dois gols.

Alguns dias depois, o arqueiro defendeu o clube contra o Petrolina e tomou dois gols ainda no primeiro tempo. Após isso, o atleta saiu vaiado de campo no intervalo e é barrado pelo técnico.

Porém no último sábado, o arqueiro seria vítima novamente das dificuldades que um goleiro enfrenta no futebol. O treinador do Santa estava sem opções para o gol e restou Rafael, de 15 anos, e Jean. O jogador não deixaria um garoto em tamanha fria e atuou com dores no joelho.

Fim de primeiro tempo e novamente o goleiro foi intensamente vaiado pela torcida do Tricolor pernambucano. A etapa final se iniciou e Jean mostrou porque teve uma carreira de grande sucesso no futebol. Fez três defesas consideradas milagrosas e ouviu uma imensa multidão gritar: “Paredão!”.

O atleta deixou o gramado com muitas lágrimas e declarou que aquele era o fim de sua carreira.“Não dá mais! Hoje paro de jogar!”, afirma Jean. Após esse ocorrido, a única coisa que podemos dizer é o velha história de que não tem nada mais ingrato do que ser goleiro.

Semana que vem? Jean será vaiado se falhar de novo. É fácil batermos em quem erra e não valorizar o trabalho feito. Ninguém acerta sempre e muito menos deixa de errar, Jean? Não é diferente.

Conforta saber que o atleta está pensando em voltar atrás. Nesta segunda-feira, 14 de abril, o arqueiro cogitou a hipótese de seguir no gol do Santa. “Vou jogar esses dois últimos jogos do Santa no Estadual como se fossem os meus últimos, mas ainda pensarei mais sobre esta decisão. Ainda tenho que conversar com o presidente sobre o assunto e analisar o momento”, disse o goleiro ao site oficial do clube.

Se parar, o futebol perde um grande e experiente goleiro. Não é o melhor, talvez não entre nem na lista dos 10 melhores arqueiros que atuam no Brasil, mas com certeza tem seu valor.

domingo, 30 de março de 2008

Cade a alegria do esporte?

Por Leandro Carneiro
Até quando acordaremos e veremos notícias de morte envolvendo os esportes, em especial o futebol? Já chega a ser repetitivo se lermos textos anteriores desse mesmo blog, mas não podemos deixar de noticiar a morte do torcedor Matteo Bagnaresi, 28, após ser atropelado por um ônibus da torcida da Juventus.

O incidente ocorreu perto das 8 horas, de Brasília, da manhã deste domingo, 30 de março. Após ser preso, o motorista do ônibus dos torcedores da equipe de Turim afirmou que não se deu conta do atropelamento.

Agora, eu me pergunto? Alguém atropela alguém sem perceber? Até quando isso vai acontecer? As testemunhas presentes no posto onde se deu o acontecimento disseram que antes do ocorrido, as duas torcidas ficaram se provocando no local.

A Federação Italiana de Futebol, em respeito à morte do torcedor, informou que a partida entre Parma e Juventus deste domingo seria adiada. E todas as partidas tiveram um minuto de silêncio para homenagear mais uma vítima de uma minoria que vê o esporte como violência.

Faz quatro meses que outro torcedor também morreu após brigas de torcida na Itália. Em novembro do ano passado Gabriel Sandri, 26, foi vítima após confronto com um policial quando ia para o jogo entra Lazio e Inter de Milão.

Isso não é prioridade do futebol italiano e sim de muitos países, como Argentina e Brasil. Espero que um dia o esporte seja respeito como vem sendo em alguns países europeus. Semana passada, tivemos na Inglaterra dois grandes clássicos com muito futebol e nenhuma violência. Um desejo de todos que gostam do futebol.

Aos familiares de Bagnaresi, fica os pêsames de todos os integrantes deste blog. Ao esporte, fica a esperança de voltarmos a noticiar apenas glórias e conquistas e não violência e morte.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fala que eu te escuto

por Vinícius Souto

Não arrisco dizer que o futebol é construído só por boladas e caneladas. Tem mais. O bastidor talvez seja a pitada necessária pra tornar a paixão brasileira ainda mais gostosa. Vozes de todo canto ganham espaço e botam som, ora engraçados, ora polêmicos, no ouvido do torcedor. Um jogador fala daqui, um técnico polemiza dali. Tem tudo e pra todos. Eis a gritaria que não se cala.

Há dizeres que nos põem à reflexão. Por exemplo: “é melhor ser bicha que ladrão”, afirmou o árbitro Margarida. Ou “se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminava sempre empatado”, filosofou o técnico João Saldanha. Pode parecer óbvio, mas é bom lembrar, não é, Falcão: “a gente só perde se não ganhar”. Benchflower, atleta irlandês, faz a linha estrategista: “a tática é empatar antes que o outro time faça o primeiro gol”.

O zagueiro Fabão disse na despedida do Flamengo: “A partir de agora meu coração tem uma cor só: rubro-negro”. Seguindo nas engraçadas e mal pensadas: “Esse é um gol que dedico particularmente a todos”, frase de Toto Schilacci, italiano. O que dizer do atacante Jardel? “Quando o jogo está tenso, minha naftalina sobe”. Pô, só usa a cabeça dentro da área.

Não é difícil ouvir reclamação daqueles envolvidos com a redonda. Discreto, o jogador inglês Ian Wright, disparou: “sem querer criticar o Beckham, mas perdemos por causa dele”. Neto, o sempre-com-razão, soltou a pérola: “se bandeirinha fosse bom era juiz”. Tem a cornetagem aos corneteiros: “no Maracanã, se vaia até minuto de silêncio”, disse o escritor Nelson Rodrigues.

Vampeta arriscou a pele e apresentou o Flamengo: “aqui eles fingem que pagam e a gente finge que joga”. O treinador Levir Culpi mostrou humildade: “sou um burro com sorte”. Coisa que o grande baixinho Romário não fez: “quando nasci, Deus apontou pra mim e disse ‘esse é o cara’”. Eto’o mesclou ambos: “Beckham é mais charmoso, mas jogo mais que ele”.

Tem o exagerado (ou não): “o medo do homem diante da morte é como o medo do goleiro diante do pênalti”, desabafou Pagliuca. Túlio, fazedor de gols, também acha: “minha missão na Terra é fazer gols. Para isso fui criado”. Claudiomiro leva ao pé da letra: “azulejos? Não. Sou colorado. Vou botar vermelhejos”. Dunga, hoje comandante da seleção, veste a camisa (espalhafatosas, geralmente): “meu contrato com o Internacional é a vida”.

Diga o que vier à mente. A bola inspira o melhor e pior sentimento. Luis Fernando Verissimo definiu bem: “só o futebol permite que você sinta aos 60 anos o que sentia aos 6”. Tomara mesmo!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Qual é o papel da mídia esportiva?

Por Danilo Lavieri Ribeiro *

Caro leitor, e se eu te dissesse que o pai de Ayrton Senna está sendo acusado de manter 82 pessoas em condições de escravidão? Você acreditaria?

Pois é, sim, Milton da Silva, pai do grande herói da Fórmula 1 brasileira, está sob suspeita de, em um terreno de seis mil hectares, na Bahia, deixar 82 trabalhadores em condições sub-humanas.

Até aí, você pode ter tido uma grande novidade, e pensado. ‘Que furo! Um blog desses, muito menor que grandes sites de esportes, sendo o primeiro a dar uma notícia de tamanha importância’.

Não somos o primeiro site brasileiro a dar a notícia. Mas, talvez, o primeiro a dar devido destaque a tamanho problema. Apesar disso, a notícia é velha. Desde o último dia 13, o jornal italiano ‘Gazzetta dello Sport’ noticia essa atitude lamentável.

Mas por que será que ninguém falou nada? Será que nenhum veículo de grande porte, como Globo, não tem um profissional que veja sites internacionais em busca de uma notícia? Duvido. Será que grandes jornais esportivos, como Lance, não tem um jornalista responsável pela ronda em um dos mais importantes noticiários esportivos da Europa?

A resposta, na minha visão, é simples: manter a imagem de santo, de herói. Até que ponto é legítimo manter uma notícia de tal importância escondida do público só pra manter a imagem de um grande vencedor no esporte intacta? Não questionei, aqui, a qualidade de Senna. Sem dúvida, era competente no que fazia.

Mas será que é justo com o público, na maioria das vezes refém dos meios de comunicação, ser privado dessa notícia? Será que se divulgada, realmente queimaria a imagem do herói da nação?

É de se pensar. Acredito que a mídia sempre deve ser imparcial. É emocionante ver os narradores gritando e exaltando o talento do brasileiro, mas é deprimente a mídia esconder, abafar uma notícia tão importante de tal forma.

Duvida? Clique aqui.

*Agradecimentos a Gabriel Manetta Marquezin pela indicação de pauta e pela ajuda no italiano.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Brasil tem tarde muito triste

Por Leandro Carneiro

Quarta-feira à tarde, Milan e Livorno se enfrentam no estádio San Siro e o futebol brasileiro recebe uma notícia muito triste na segunda etapa. O atacante Ronaldo Nazário volta a se lesionar com certa seriedade e faz os torcedores relembrar a cena em que o jogador estourou o joelho contra a Lazio no ano de 2000.

O atleta ficou em campo apenas dois minutos, não tocou na bola, sofreu o penalti e saiu machucado. A lesão aconteceu no joelho esquerdo e levou o matador a deixar o campo chorando muito.

Um dia triste não só para o matador como para todos brasileiros. O sonho de ver o atacante voltar a vestir a camisa da seleção brasileira fica mais distante, porém muito mais que isso vemos o maior artilheiro da história da Copa do Mundo deixar o gramado com muitas dores e voltar para o departamento médico.

Idolo no Barcelona, Internazionale, Milan, Real Madrid, PSV e Cruzeiro, o atleta preocupa muito e tem suspeita de um rompimento do tendão da patela, a mesma de 2000, porém naquela época foi no outro joelho. Pelo Brasil, o matador tem a marca de ser o segundo maior artilheiro, 22 gols a menos que o líder Pelé.

Fica aqui neste texto o relato e a torcida pelo maior jogador de futebol que vi jogar. Ronaldo não é apenas mais um atleta rico e que alegra a torcida fazendo gols. O matador é um verdadeiro herói deste país e do mundo. Espero ver o atacante voltar aos gramados para que alegre todos nos do Brasil com mais gols e mais prêmios de melhor jogador do Mundo, como em 1996, 1997 e 2002.

Abaixo fica um vídeo para os amantes do futebol e principalmente os fãs do Ronaldo. Volte logo melhor jogador brasileiro que vi atuar, dê a volta por cima novamente e valeu por tudo!!!