Por Leandro Carneiro
Longe de acreditar que demissão é a saída para resultados ruins ou abaixo do esperado no futebol, mas acho que finalmente a diretoria do São Paulo teve humildade para saber que chegou o momento de mudar. Não sou fã de Muricy Ramalho, mas reconheço o trabalho feito pelo treinador. No entanto, o desgaste e a queda de rendimento já eram vistos na última temporada.
O título do Campeonato Brasileiro de 2008 serviu como uma peneira para tampar tantos erros que o time já apresentava. Hugo foi bem? Foi, mas não era o meia titular de um time que quer ser campeão. Falta um no futebol brasileiro? Será? Cruzeiro tem Wagner, Palmeiras Diego Souza e Cleiton Xavier, Inter tem D’Alessandro. A realidade é que a diretoria do São Paulo se contentou com o que tinha e achava que isso seria suficiente para conquistar algo.
Por que disso? Porque nas temporadas passadas foi assim que aconteceu. A queda na Libertadores ocorria e o time se re-erguia no campeonato nacional, mas se o sonho de dirigentes e torcedores é o tetra sul-americano, a solução era mudar, buscar reforços nem que mudasse o comando.
Ricardo Gomes é o nome ideal? Não sei se é o cara que deveria estar no comando do São Paulo. A lembrança do técnico é a decepção no pré-olímpico de 2004 quando o Brasil ficou fora dos jogos de Atenas. Mas a mudança é válida. Reformular o time, recomeçar e ter humildade para saber que o time não está mais no topo do país.
Ninguém sempre está no topo. Exemplo disso é o tênis. Federer destruía e não tinha quem imaginasse que alguém poderia superar o suíço. Nadal passou e dominava o tênis mundial. O momento voltou a ser do suíço. Comparação a parte, o momento é de recomeçar, humildade para voltar ao topo.
sábado, 20 de junho de 2009
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