Por Danilo Lavieri
A torcida alviverde terá a chance de gritar, neste domingo, frente a Ponte Preta, depois de oito anos, É CAMPEÃO. O time é dos melhores possíveis, com um grande técnico e uma bela vantagem conseguida na primeira partida.
Junte todos estes ingredientes com a paixão da torcida e imagine o que foi a fila desta terça-feira para se comprar um ingresso para a grande final.

A reportagem do Jornalismo FC (circulada em vermelho na foto) esteve por lá desde a noite de ontem, por volta das 20h, e presenciou muita animação, vontade e uma fila quilométrica.
Durante a madrugada, algumas confusões, sem exageros. Um carro que passou gritando o nome da torcida adversária foi quebrado. Um jovem que passou com uma jaqueta do arqui-rival foi perseguido. Nada muito grave e, por incrível que pareça, normal no mundo do futebol.
O impressionante e que, infelizmente, também vem se tornando normal é o desrespeito ao torcedor e a prioridade dada aos cambistas. É lamentável o que o Jornalismo FC pôde presenciar.
Ao todo, no máximo 100 pessoas conseguiram adquirir seus ingressos. Em uma conta rápida, imaginando que cada um tenha comprado sua cota máxima, o total vendido beira os 300. E o resto?
Certo, tire os cinco mil do espaço Visa, que também já está esgotado, os três mil destinados à torcida da Ponte Preta e outros três mil de cadeiras cativas. Faltam, só aí, 13 mil. Onde foram?
Informações extra-oficiais, apuradas por este blog, dão conta de que outros quatro mil foram reservados para as torcidas organizadas. Agora, são nove mil.
É triste dizer, mas, com certeza, este restante está na mão dos cambistas. Apaixonados que ficaram mais do que 24 horas na fila, saíram sem nada e deverão desembolsar módicos R$ 150 para acompanhar seu time.
Até quando isso vai acontecer? A falta de organização somada ao oportunismo de alguns mostram, cada vez mais, a fragilidade do futebol brasileiro. Cenas como essas serão ainda mais vistas se tudo continuar assim. Imagine só na Copa.
O impressionante e que, infelizmente, também vem se tornando normal é o desrespeito ao torcedor e a prioridade dada aos cambistas. É lamentável o que o Jornalismo FC pôde presenciar.
Ao todo, no máximo 100 pessoas conseguiram adquirir seus ingressos. Em uma conta rápida, imaginando que cada um tenha comprado sua cota máxima, o total vendido beira os 300. E o resto?
Certo, tire os cinco mil do espaço Visa, que também já está esgotado, os três mil destinados à torcida da Ponte Preta e outros três mil de cadeiras cativas. Faltam, só aí, 13 mil. Onde foram?
Informações extra-oficiais, apuradas por este blog, dão conta de que outros quatro mil foram reservados para as torcidas organizadas. Agora, são nove mil.
É triste dizer, mas, com certeza, este restante está na mão dos cambistas. Apaixonados que ficaram mais do que 24 horas na fila, saíram sem nada e deverão desembolsar módicos R$ 150 para acompanhar seu time.
Até quando isso vai acontecer? A falta de organização somada ao oportunismo de alguns mostram, cada vez mais, a fragilidade do futebol brasileiro. Cenas como essas serão ainda mais vistas se tudo continuar assim. Imagine só na Copa.
*Foto e vídeo do Globoesporte.com
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