domingo, 26 de agosto de 2007

Mitos do passado-parte IV


Ele é considerado um dos jogadores imortais da Seleção brasileira de futebol. Idolatrado até hoje pela torcida corintiana, Roberto Rivellino nasceu em 1º de janeiro de 1946. Ano que o futebol nunca mais esqueceria. Apesar de toda a técnica e magia do seu futebol, acabou por ficar famoso, sobretudo, pela forma exímia como marcava os lances de bola parada.

Apesar de toda a técnica e magia do seu futebol, acabou por ficar famoso, sobretudo, pela forma como marcava os lances de bola parada e desde os pontapés de canto, que cobrava com o insidioso cruzamento banana, até á marcação de livres á entrada da área.

O paulista pode ser lembrado como um jogador temperamental, de personalidade forte, mas foi a habilidade na perna esquerda e o chute potente que o fizeram entrar para o seleto grupo de mitos do futebol brasileiro. Seus chutes fortes de longa distância, lançamentos e dribles desconcertantes, como o famoso "elástico" encantaram torcedores de todos os times.


O jogador iniciou sua carreira no Corinthians, em 1963, onde permaneceu até 1974, após ter sido reprovado em uma peneira no Palmeiras, seu time de coração na infância. Depois jogou no Fluminense, onde foi campeão brasileiro, terminando sua carreira no futebol brasileiro. O Reizinho do Parque, como era conhecido, ainda conquistou o título de campeão do mundo em 1970, fazendo parte, talvez, da melhor seleção já vista em todos os tempos.


Polêmico, foi um dos primeiros atletas brasileiros a atuar na Arábia Saudita. Ele teve de ir para o Al Hilal, da Arábia Saudita, em 1978, para garantir a sua independência financeira. E longe de sua terra natal, conquistou o bicampeonato da Copa da Arábia em 1980/81 e a Copa do Rei em 1979.





Encerrada sua participação dentro de campo, Rivelino não conseguia se despedir do mundo da bola e foi atuar como dirigente do Corinthians, quase 30 anos depois de sua saída. Mas como cartola, o ex-craque não obteve o mesmo êxito que havia conseguido com a bola. Após uma carreira mal sucedida como dirigente do Corintians, o craque deu uma declaração que entre tantas outras ficou imortalizada: "Deixo o Corinthians porque não me deram condições de trabalho. Lutei para ser um vencedor como dirigente, assim como fui como jogador, mas não tive condições".





fotos: www.terra.com.br

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