domingo, 11 de maio de 2008

Botafogo, a estrela solitária

Por Vinícius Souto



A campanha no Brasileirão de 2007 não foi boa. Após liderar dez rodadas, perdeu fôlego e terminou na nona posição, longe da Libertadores. O bom futebol voltou no Carioca deste ano, mas levou o vice, em derrota para o Flamengo.

O time não conta com estrelas. Aposta na organização e nas variações táticas. Cuca conhece o elenco e sabe das peças que tem para trabalhar. A perda de Dodô para o rival Fluminense preocupou. A diretoria trouxe Wellington Paulista, gerando dúvidas por parte da torcida. Ele não pipocou. Foi o artilheiro do estadual e tornou-se a grande esperança de gols do Fogão.

Camisa 10, capitão e ídolo, Lúcio Flávio é o grande maestro. Tem a confiança do treinador e o prestígio da torcida. Conhecido pela qualidade do passe, é essencial para o ritmo da equipe.

O Botafogo mantém praticamente a mesma base do Carioca. Ganha com a volta de Leandro Guerreiro, que vai compor a marcação. Na lateral esquerda, Triguinho e Zé Carlos brigam pela posição. Túlio, volante, chama atenção pela raça e precisão no desarme. O uruguaio Castillo, depois de algumas falhas, firmou-se gol.

O trio ofensivo formado por Lúcio Flávio, Jorge Henrique e Wellington Paulista pode ser o diferencial durante o campeonato. A chegada do habilidoso meia Carlos Alberto, dispensado pelo São Paulo, vai dar mais opções ao treinador.

O Botafogo estréia domingo, 11, contra o Sport no Engenhão. Os dois times preocupados com a Copa do Brasil, rodada decisiva no meio da semana. O Fogão tem ainda este ano a Sul-Americana. A vida não vai ser fácil.

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