quarta-feira, 20 de junho de 2007

Aprendendo com os Hermanos

Por Danilo L. Ribeiro
Tão distante e tão perto. Esse é o resumo do jogo de hoje à noite pela final da Taça Libertadores da América. A vontade de vencer, a torcida, o estilo de marcação se confundem e isso promete colocar mais fogo na decisão tão aguardada.

Se existe a grande rivalidade entre argentinos e brasileiros, existe também uma grande semelhança entre eles. Especialmente entre Grêmio e Boca. Característica comum dos times do sul, a marcação do Tricolor é acirrada e parece muito com a do time que leva o apelido de carrasco dos brasileiros. Apelido que não apareceu de graça. Dos últimos 8 confrontos diretos em mata-mata, entre o Boca e um brasileiro, os argentinos ganharam todos.

Tamanho medo do time tornou-se admiração da torcida. O Boca sabe usar muito bem seu estádio, La Bombonera. Dificilmente, sai com resultado negativo de lá. Ultimamente, temos visto, aqui no Brasil, uma assimilação dos hábitos dos torcedores argentinos. Talvez por tanta convivência, bobinas, papéis picados, que antes eram exclusividades dos hermanos, atualmente, são atitudes comuns de torcidas brasileiras. Cantos de guerra são parodiados e palavras, como 'soy,' são incorporadas ao dicionário do futebol. Na noite de hoje, o Olímpico estará lotado e a festa promete ser igual ou até maior do que a que aconteceu na última quarta. O torcedor pretende empurrar bastante com suas bobinas e cantos para ver seu time tricampeão. O resultado ninguém sabe, mas a garantia de um bom espetáculo, pelo menos por parte dos torcedores, atrai os que gostam desta arte chamada Futebol.

AMOR SEM FRONTEIRAS

Na primeira partida, os gremistas foram em peso no estádio adversário. Agora é a vez dos argentinos. Cerca de 3000 torcedores vão ultrapassar a fronteira para apoiar o que eles querem que seja o hexa campeonato do time azul e amarelo.

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