quinta-feira, 21 de junho de 2007

Prefiro o samba ao tango

Confesso que não gostei. Não me agradou nenhum um pouco a atuação do Grêmio nos dois jogos finais da Copa Libertadores da América. A torcida, essa sim, fez sua parte (ou quase). Contagiou o estádio, o telespectador, a Globo, mas não o time. Foi incapaz de transmitir a força e a coragem aos jogadores.

Confesso, também, que sou fã do futebol do Rio Grande do Sul. O espírito aguerrido, a raça, o carrinho, a cabeçada na trave revelam uma valorização à camisa e um compromisso para com seus amantes que é difícil encontrar hoje em dia num futebol marcado pelos dólares. O fato é que entrou em campo um time medroso, pequeno diante da força argentina. Esperava mais, não gostei daquele que representou o Brasil.

Queria uma equipe igual ou melhor àquela que atropelou o Santos e o São Paulo. Vontade de ganhar acredito que existiu. Qualquer um tem o sonho de ganhar a Libertadores. Mas faltou criatividade, magia, atrevimento. Um toque na bola de qualidade, uma finalização precisa e segura poderia mudar o desfecho.

Riquelme pode mostrar tranqüilamente do que é capaz. Lances inteligentes, passes no “ponto futuro” e o poder de dar o ritmo ao Boca apareceram aos montes e fizeram brilhar os olhos do que amam um futebol bem jogado, a bola bem tratada.

O futebol brasileiro não pode se render ao argentino. Nós é que damos o tom. Eles devem dançar o samba e não nós, o tango.

2 comentários:

Leandro Carneiro disse...

Que venha a copa américa!!!

Anônimo disse...

"espírito aguerrido" U-A-U!

"ponto futuro" não me lembro mais do que se trata, buut ;)

gostei, gostei !
tem futuro meu menino
ahushua

;*