sábado, 7 de julho de 2007

Que fase!


A força do futebol brasileiro está fraca. O respeito ainda existe devido ao passado de glórias brilhantemente construído. Dentro de campo nossa seleção não assusta mais ninguém. Na noite de sexta-feira a bola murcha da vez foi a equipe brasileira sub-20.

Os Estados Unidos, é verdade, montaram um bom time para o mundial. Liderados pelo habilidoso Adu, os norte-americanos aplicaram a segunda derrota no time verde e amarelo. 2 x 1 foi o placar dessa vez, o atacante Altidore marcou os dois em lances que contou com muita liberdade.

Nada justifica a péssima atuação brasileira. Os jogadores, todos eles no futebol profissional já há algum tempo, dispõem de experiência e preparo para enfrentar qualquer adversário. Falta é amor à camisa, falta “sangue na veia”. Renato Augusto encanta os torcedores no Maracanã. Alexandre Pato já caiu nas graças dos locutores de TV. Jô foi convocado pelo técnico Dunga. Carlos Eduardo destacou-se na Libertadores. Marcelo é jogador do Real Madrid. Etc, etc, etc.

Conta-se com um elenco de qualidade, sem dúvida. Mas por que o Brasil está em terceiro de um grupo que tem EUA, Polônia e Coréia do Sul? Por que o Brasil depende dos jogos de Escócia e Costa Rica para alcançar a classificação? É demais para aqueles mais nostálgicos ver seleções atualmente tão apáticas.

O meio campo trabalhou pouco, apelou para lançamentos sem sucesso. As laterais foram pouco usadas. O ataque teve escassas oportunidades, mas não aproveitou as que apareceram. A defesa marcou mal, ou melhor, não marcou. Tudo isso é possível resolver com treinamento. O que treino nenhum faz é mudar a consciência, é criar comprometimento. Os jogadores, ainda mais os jovens, precisam transpirar amor e respeito ao país que têm o privilégio de representar.

Foto: terra.com.br

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